quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

a vida na Bila

Tambem nao gosto de couve-flor, vá um bocadinho, ok gosto mas nao queria admitir. PERDOEM-ME fugintes, sou a desonra do blog. Por outro lado muito orgulhosamente vos digo que a Danixta, a fuginte mais boua que este blog ja teve, tem e terá, enconta-se na Bila!
Tudo começou numa manha chuvosa à porta do ISEP (para quem nao sabe: Instituto Superior de Engenheiros Prototipos), estava eu a fazer a minha mui nobre candidadura ao ensino superior e num momento de pura “fugince” pensei: Porque nao candidatar-me a Vila Real??..
Toda a minha vida mudou. Esta terrinha no meio das serras, regada de vinho e bom comer, cheia de povo extremamente simpatico, eu diria ate demais, é um regalo ! vós nao sabeis como é bela a vida para alem do marao.. (oh god ja tou a falar como aqui...ahhhh). Como eu estava a dizer aqui nao há pessoas a levantarem-se dos lugares no autocarro para sairem antes do bus parar, isso é uma estupidez, aqui a vida é muito mais calma e so quando o autocarro pára é que as pessoas se levantam calmamente, ainda se despedem de metade com dois beijinhos e finalmente saem. Qualidade de vida, ainda dentro dos bus, que aqui se chamam corgobus, o que é um nome bastante aliciante, “vais a pé ou vais de corgo??” (bonito, bonito), estes meninos nunca chegam atrasados, qual 401, 200 e 504 dos nossos stcp do PUOOOORTOOO, aqui é o 1,2,3,4 e 5, e nao há etc na frase só ha mesmo 5 autocarros... agora para desenjoar do cheirinho a sovaco dos autocarros, porque esse nao muda em lado nenhum, um fenomeno rarissimo no Porto, que aqui é normalissimo: os carros param em todas as passadeiras meus amigos (sim é mesmo verdade). Se por um lado é muito bom isto acontecer, por outro nao há mortos .. ohhhh.. aqueles mesmo todos cheios de sangue, esborrachados no chao.. muahahah.. nao se preocupem que ainda nao tirei a carta, nota-se muito?..
Ora mais situaçoes peculiares na Bila. . . o Deus aqui nao é como na maioria do país, aqui o Deus louvado é Baco (deus do vinho), mais nenhum tem aquelas bochechinhas vermelhinhas, halito inconfundivel, figado em destilaçao constante.. ai ai.. belo Deus..
Quem pensou que Vila Real era uma pasmaceira desengane-se, nao há melhor sitio para uma fuginte universitaria estar. A estupidez aqui flui muito mais facilmente, é natural! O sonzinho da carrinha de gelados na rua, quando estao cerca de 5 graus celcius de maxima, nao há sitios assim.. Diz-se ate que estao quentes dentro da carrinha, mas basta tirar para vender ao cliente que ficam logo no ponto .. delicia!



Ja agora, para quem nao sabe “pooper” é uma substancia à venda em sexshops, utilizada para descontrair os musculos (vai-se la saber que musculos) e geralmente consumida por homossexuais.

Pensem nisto ..

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A bitchy day




Hoje passei metade do dia a imaginar-me como harry pooper. Bem cheguei a conclusão que a primeira coisa que fazia era pegar no minha capa de invisibilidade e ir dar uma volta pelos dormitórios femininos,ou então ao do Dumbledore. Admito, aquele velho excita-me. Desculpem Maia Neto e Pt mas e a mais pura verdade, no entanto não é razão para ficarem ciumentos. Serei sempre vosso, mas PT se começas com essas merdas de dizer que eu não sei ler juro que te passo por cima com o carro e te troco pela Dani que a esta hora anda desesperada no estrangeiro à procura de peso.

Sem mais de momento

Eu.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

harry pooper 1




Também não gosto de couve-flor.
Nem do Grotsky. E como já dizia o meu avô, se as rugas indicassem idade os meus tomates tinham séculos. Portanto brindo à vossa com um harry pooper.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A fuga dos Damaias

Eu não gosto de couve-flor.
Além disso, gostaria também de anunciar que a série «Os Damaias» está agora presente num blog dedicado, Os Damaias, que permite mais organização na leitura da história. Organização que é um aspecto essencial numa história sobre cabo-verdianos a viver na Damaia. A profissionalíssima equipa do Fugem procederá, no entanto, a avisos regulares sobre novos episódios d'Os Damaias, ficando este blog para toda uma série de devaneios desprovidos de sentido e de importância, mas que teimam em inundar as nossas pobres cabeças (:

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(='.'=)
(")_(") Uma vez o Grotsky foi mordido por uma cobra. Após 4 dias de dor excruciante, a cobra morreu.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 - os foguetes eram para nós!

A quem possa interessar: voltamos! No verdadeiro sentido da palavra, voltamos. Estivemos fora, e agora deixamos de estar, por isso devemos ter voltado. E que melhor altura para voltar do que no início do ano? Vamos fazer de conta que não há.
Ora bom, posto isto, se calhar escrevia mais qualquer coisa, porque um post de 3 linhas não fica muito bem ao vosso ilustre Fugem. Então que tal fazer um apanhado de 2007, que é já um clássico do ano novo? Bora lá, Mike!

- 2006 foi extinto.

- A Apple lançou o muito aguardado iPhone, expandindo-se para o mercado das telecomunicações. Mas não foi o único campo para o qual a empresa se expandiu:





A indústria automóvel não escapou à maçã.










O desporto também não ficou imune.











- O governo da Venezuela tirou do ar a RCTV, o canal privado mais antigo e popular do país, que fazia oposição ao governo, sendo considerada por isso uma ameaça ao país. Depois da nacionalização da principal reserva petrolífera do país, seguiram-se também as nacionalizações do leite creme, da Matemática, da língua espanhola, das manhãs de segunda-feira e da Júlia Pinheiro.

- Foi lançado o último livro da saga Harry Potter, pondo fim a uma série quase tão longa como lucrativa. Seguindo muita especulação, o jovem protagonista acabou por morrer porque o Daniel Radcliffe não pode parecer que tem 14 anos para sempre.

- Morreu Luciano Pavarotti. A expressão «cantar como um anjo» ganhou todo um novo sentido.

- O mundo da banda desenhada foi abalado pela morte do Capitão América. Após 66 anos de vida, morreu baleado. 66 anos a causar dores de cabeça a malfeitores por esse mundo fora e bastava um tirinho para bater a bota. Moral da história: mesmo morto, foi o último a rir.

- Desapareceu Madeleine McCann no Algarve, originando uma onda de solidariedade mundial, angariando milhões de euros, que foram integralmente gastos na impressão dos panfletos que correram mundo contendo a fotografia da desaparecida, onda essa só comparável à seguinte onda de piadas sobre o acontecimento. Após meses de controvérsia relativa a toda a investigação bem como à prestação da polícia portuguesa, o caso permanece por resolver. E é aqui que eu salvo o país em 2007: quem é o maior especialista português em inglesas de férias no Algarve? Zézé Camarinha. E ninguém se lembrou de falar com ele. É isto que faz falta na justiça portuguesa, contactos.

- Um submarino russo colocou a bandeira do país no fundo do oceano, na região do Pólo Norte. O país tinha intenções de levar a cabo explorações na zona, devido à sua riqueza em recursos naturais, que foram desde logo rejeitadas pelo Canadá. No entanto, José Sócrates e a sua mente engenhosa (gostaria de apontar que isto não é uma referência ao facto do primeiro-ministro não ser engenheiro) usaram uma técnica semelhante para resolver a questão do resultado do referendo sobre a despenalização do aborto: rapidamente foi colocada um bandeira portuguesa em Badajoz.

- Um concílio do Vaticano deliberou que o anúncio de um novo papa se fará não com o tradicional «Habemus Papa», mas sim com «Habemus Nestum».

- O mundo cibernáutico sofreu uma quebra estrondosa de estupidez com a saída do activo do Fugem, que voltaria com o ano novo, seguindo a demanda pela parvoíce em 2008.

E foi resumidamente isto que marcou 2007, se deixei alguma coisa de fora a culpa é do aquecimento global.

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(='.'=)
(")_(") Ele ainda cá está, e em 2008 vai conquistar o mundo. Palavra de fuginte.