quarta-feira, 25 de abril de 2007

Eu grilo, tu grilas, ele continua até ao eles grilam...

[inserir início hilariante e desajustado aqui]

Grilos. Na Biblía, é referido que Deus lançou sobre o egipto 7 pragas, como castigo pela escravidão do povo israelita, começando por uma infernal invasão de gafanhotos. Eu não quero estar a contestar as decisões do Grandalhão, mas acredito piamente que as outras pragas não seriam necessárias se em vez de gafanhotos tivessem sido lançados grilos... Eu explico. Recentemente (e este recentemente parece uma eternidade) um grilo conseguiu romper entrada em minha casa, com a desculpa de ser um «animal de estimação vegetariano e que até canta, e tudo». Pelo menos foi isto que ele disse ao meu irmão, que ainda não tem idade para estar completamente ciente da malevolência dos grilos. Sucede que me apercebi da estupidez que é ter um grilo. Por uma razão, que elucido mais ou menos agora: eles não servem para o mais desprovido de sentido nada. Dizer que eles cantam é um eufemismo para um dos barulhinhos mais irritantes de que há conhecimento. Porque não se calam pela noite fora. Um cão ladra até adormecer, mas dorme. E quando está acordado até rebola, e faz torradas, e pode-se fazer festinhas, mas um grilo não! Fica o dia todo armado em indiano, sem se mexer, a comer só alface, e depois grila a noite toda. E um cão pode-se mandar calar, um grilo não, é má vontade. Também não rebola, nem é peludo, nem mija nas carpetes, ou seja, não faz nada do que se espera de um animal de estimação. Nem é engenheiro.

Para salvar o país até podia dizer que queria exterminar os grilos, mas não vou. Vou antes fazer um aviso de saúde: o anti-spam ainda mata em Portugal, a overdose de consoantes é um perigo real.

O Grotsky, por exemplo, é um excelente animal de estimação, já sabe regar as plantas do aquário.
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